O Susto Que Deu Certo: O Filme de Call of Duty Finalmente Sai do Papel!

Depois de anos na gaveta, a franquia de tiro mais popular do mundo vai ganhar uma chance nas telonas, mas a gente se pergunta: vai ser um blockbuster ou um respawn eterno?

Amigo gamer, senta que o papo é sério e a nostalgia é garantida. Sabe aquela maldição que diz que “filme de jogo não presta”? Pois é, ela assombrou a indústria por anos, nos presenteando com obras que fariam a gente preferir a tela de loading a um minuto de filme. Mas, nos últimos anos, o universo cinematográfico e televisivo resolveu dar um jeito nessa história. Primeiro veio o ouriço mais rápido do mundo, o Sonic, depois o encanador que a gente ama, o Mario, e mais recentemente a série de Fallout da Amazon, que provou que, sim, é possível adaptar um jogo de forma fiel, divertida e, o mais importante, boa.

A gente, que já estava comemorando o fim da maldição, agora tem um novo motivo para ficar empolgado: a Paramount Pictures e a Activision Blizzard (agora sob o domínio da Microsoft) estão, finalmente, unindo forças para produzir um filme “oficial” de Call of Duty. E, diferente das promessas de campanha vazias, essa notícia tem um ar de “é para valer”. É o tipo de coisa que faz a gente suspirar de alívio, e também de medo. Alívio porque a gente vai ver o nosso jogo de guerra favorito nas telonas. Medo porque… bem, porque o histórico de tentativas frustradas de um filme de Call of Duty é mais longo do que a fila de lançamento de um console novo.

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Pra quem não se lembra, a história de um filme de Call of Duty é tão dramática quanto uma partida de Search & Destroy. Há anos, a Activision Blizzard Studios tentava, sem sucesso, tirar um projeto do papel. Nomes de peso, como o diretor Stefano Sollima (Sicario: Day of the Soldado) e o roteirista Scott Silver (Coringa), foram cogitados para a produção. A ideia era criar um universo cinematográfico, com filmes se interligando, como no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). A gente se imaginava assistindo a um filme do Capitão Price, depois um do Ghost, e a gente já estava de joelhos, rezando para que aquilo acontecesse. Mas o tempo passava, o projeto não ia pra frente, e a gente percebia que a coisa estava mais parada do que um camper atrás de uma porta em Nuketown. O projeto foi, silenciosamente, engavetado. E a gente, mais uma vez, se sentiu jogado no lixo, como um jogador aleatório que abandona a partida no meio.

Mas parece que a Paramount, que tem um histórico de produzir blockbusters de ação de sucesso (quem não se lembra de Top Gun?), viu uma oportunidade de ouro. Eles perceberam que o mercado de jogos tem mais fãs do que a maioria dos filmes de super-heróis, e que a base de jogadores de Call of Duty é uma mina de ouro de público. E com a Microsoft agora como “dona do pedaço”, a parceria faz todo o sentido. A Microsoft quer expandir sua influência para outras mídias, e a Paramount quer um blockbuster garantido. É um casamento de conveniência que pode, finalmente, dar ao Call of Duty o filme que ele merece.

Mas a grande pergunta é: sobre o que seria um filme de Call of Duty? A franquia tem mais reviravoltas na história do que um filme do Christopher Nolan. A gente já se acostumou com vilões que se tornam mocinhos, mocinhos que se tornam vilões, e tramas que começam na Segunda Guerra Mundial, viajam para o espaço, e voltam para o presente. Seria um filme sobre a trama complexa de Black Ops, com os números, as conspirações e o dilema moral de um soldado que não sabe mais quem é o inimigo? Ou seria um filme mais direto, de guerra moderna, com o icônico Capitão Price liderando uma equipe de operações especiais para salvar o mundo de uma ameaça terrorista? Ou, quem sabe, um filme sobre a experiência de um jogador, que tenta sobreviver em um lobby cheio de cheaters e campers enquanto tenta cumprir um objetivo? A última opção seria mais engraçada, mas talvez não tão empolgante.

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O mais provável é que a Paramount vá pelo caminho mais seguro. Pegar a história mais conhecida da franquia, a de Modern Warfare, e dar um polimento cinematográfico. Ver o Capitão Price em sua boina, o Soap MacTavish em sua barba de guerra, e o Ghost em sua máscara de caveira em uma missão de alto risco para impedir uma guerra global. É um enredo clichê, sim, mas é um clichê que a gente ama, e que nos fez comprar cada jogo da série. E, com o talento de um estúdio como a Paramount, a gente pode esperar cenas de ação de tirar o fôlego, coreografias de tiro que fariam o John Wick se sentir orgulhoso, e explosões que fariam a gente pular da cadeira.

A Paramount, no entanto, precisa aprender com os erros do passado. Não basta ter um nome famoso e um orçamento gordo. A adaptação precisa ser fiel à essência do jogo. O que faz um Call of Duty ser um Call of Duty não é só a guerra, mas a tensão, a camaradagem, e a imprevisibilidade de uma missão. A gente precisa sentir que está no meio da ação, não apenas assistindo a ela. Se a Paramount conseguir capturar essa sensação, eles terão um sucesso garantido. Se não, o filme de Call of Duty vai se juntar à longa lista de adaptações que a gente prefere esquecer, como um jogo que a gente deleta da biblioteca para liberar espaço no HD.

E o mais irônico de tudo isso é que, no final das contas, o filme de Call of Duty pode ser a salvação da própria franquia no cinema. Por anos, a gente viu as adaptações de jogos falharem, mas agora a gente está vendo uma nova era de sucesso. É a prova de que a indústria está finalmente entendendo o que a gente quer. A gente não quer um filme que tenha um nome de jogo, a gente quer um filme que seja um jogo. E com a Paramount no comando, a gente pode ter, pela primeira vez, a chance de ver isso acontecer. A espera foi longa, mas a promessa de um filme de Call of Duty que valha a pena é algo que a gente estava precisando.

Deixe nos comentários abaixo: Se você pudesse escolher uma história da franquia para o filme, qual seria? A de Modern Warfare, a de Black Ops ou alguma outra?

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