O shooter de extração mais aclamado do ano não perde tempo e corrige falhas críticas, enquanto prepara uma nova condição de mapa que vai fazer você rezar por um abrigo.
Amigo gamer, a vida no mundo dos extraction shooters já é estressante por natureza. Você entra no mapa, seu coração bate na velocidade de uma metralhadora, você está cercado por máquinas robóticas gigantescas (os ARCs) e, pior, por outros jogadores humanos que fariam qualquer coisa por um loot decente. A gente só quer entrar, pegar o nosso tesouro e sair vivo, certo? Mas aí, você precisa lidar com bugs que te impedem de curar, shields que não funcionam e exploits que transformam a experiência em um pesadelo técnico.
Felizmente, a Embark Studios, a desenvolvedora por trás do aclamado ARC Raiders, não está de brincadeira. Menos de uma semana após o lançamento oficial, o jogo já recebeu o update 1.1.0 (lançado em 6 de novembro de 2025), que não é apenas um hotfix para inglês ver, mas sim um pacote robusto de correções que lida com falhas críticas e, de quebra, introduz um novo nível de terror e imprevisibilidade ao gameplay. É a prova de que, para um jogo ser o “Highest Rated Multiplayer Shooter in Almost a Decade” (como a crítica o chamou), ele precisa ter dedicação no pós-lançamento.

O Fim dos Bugs e o Fim dos Exploits de Baixo Nível
A atualização 1.1.0 mirou nos problemas que mais incomodavam a comunidade e os transformou em pó (ou em patches, no caso). E a lista de correções é satisfatória e até um pouco engraçada, pois expõe as trapaças que os jogadores de mau caráter tentavam usar:
- O Shield que Recusa a Curar: Um dos bugs mais irritantes era o problema com o Integrated Shield Recharger (Recarregador de Escudo Integrado), que só recarregava quando estava equipado. Em um shooter de extração, onde um segundo de shield é a diferença entre o loot e a morte, ter esse bug era o cúmulo da injustiça. A correção garante que o seu shield funcione como deveria, não importa o que você esteja segurando.
- Habilidades Desativadas na Morte: Outra correção vital é a dos Augment skills (habilidades de aumento) e das Health Regen skills (habilidades de regeneração de vida). Elas não estavam funcionando se fossem ativadas enquanto o jogador estivesse no estado DBNO (Down But Not Out, ou Caído, mas Não Fora), o que é basicamente o hardest mode de qualquer extraction shooter. Agora, a sua chance de sobrevivência é restaurada, garantindo que a sua build de cura valha a pena.
- Adeus, Travessia de Parede com Deployable: Se você era daqueles que achava que ia levar vantagem usando deployables (itens implantáveis, como barricadas) para empurrar jogadores através das paredes (o famoso exploit de trapaça de baixo orçamento), seus dias de glória acabaram. A Embark Studios fechou essa brecha.
- Correções de Qualidade de Vida: A lista inclui a adição de um indicador de progresso de carga para o reparo do Integrated Shield, o fix para o achievement ‘Well-Travelled’ que não estava registrando, e a correção de um problema onde barricadas podiam ser colocadas perto demais das saídas de zipline (quebra de gameplay tática). Além disso, a Punch Hands Emote, bônus de pré-venda, foi devidamente adicionada ao jogo.

O Pior Pesadelo da Mãe Natureza: A Tempestade Eletromagnética
A parte mais emocionante do patch não são as correções, mas o novo conteúdo que ele introduz (ou prepara) para o mapa. A Embark Studios atualizou a programação das Map Conditions (Condições de Mapa), um dos recursos que mais injeta imprevisibilidade no PvPvE de ARC Raiders.
As novas condições que chegam a partir do próximo sábado são: Hidden Bunker, Night Raid – Blue Gate, e o aterrorizante Electromagnetic Storm.
A Tempestade Eletromagnética não é uma chuvinha de verão. Ela é descrita como algo imersivo e aterrorizante, que eleva o nível de estresse a 11. Pense em toda a tensão de um extraction shooter, e adicione raios gigantescos que caem sem aviso, como se o jogo estivesse canalizando a fúria da Mãe Natureza de Breath of the Wild. Essa nova condição não apenas muda a visibilidade (como a Night Raid), mas introduz um elemento de perigo constante no ambiente, forçando os Raiders a repensarem suas táticas de fuga e combate contra os ARCs (e uns contra os outros).
A Redenção do Shooter: O Contexto de ARC Raiders
O ARC Raiders é um fenômeno de lançamento, não apenas por ser um jogo sólido, mas por sua história controversa. O jogo, que é um third-person shooter (PvPvE) da Embark Studios, foi inicialmente anunciado como free-to-play. No entanto, a desenvolvedora deu um plot twist e o lançou como um título premium ($39.99).
A decisão, segundo a Embark, foi para entregar uma experiência mais equilibrada e focada em sobrevivência competitiva. E o resultado? O jogo foi recebido com aclamação crítica, sendo considerado o shooter multiplayer com a melhor avaliação em quase uma década. O sucesso de ARC Raiders prova que o público está disposto a pagar por um jogo se a qualidade for impecável e se a desenvolvedora se comprometer a um pós-lançamento de alto nível.
A prova desse compromisso é a Roadmap de conteúdo que a Embark já divulgou. O update 1.1.0 é apenas o começo. Em novembro, teremos o pacote “North Line” com um mapa totalmente novo chamado Stella Montis e novos Arcs (inimigos robóticos) gigantescos. Em dezembro, chega o update “Cold Snap”, com uma nova condição de mapa ártico e o Raider Deck (Battle Pass da franquia).
A Embark Studios mostra que aprendeu a lição do live service: consistência e rapidez na correção de bugs e a entrega constante de conteúdo novo. O ARC Raiders está provando que o preço premium é, na verdade, um investimento em uma experiência multiplayer que não vai te deixar na mão. É a redenção do gênero, e a gente, que já estava cansado de lançamentos bugados e incompletos, só pode aplaudir.
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