Filas gigantes, preços altos e desorganização no Meet & Greet de Hideo Kojima: o que a comunidade está dizendo sobre a edição deste ano.
A Brasil Game Show (BGS) é o nosso feriado nacional, o ponto alto do ano para a comunidade. A edição de 2025, com a mudança para o Distrito Anhembi e a presença histórica de lendas como Hideo Kojima, gerou um hype estratosférico. No entanto, com o encerramento do evento, o buzz da celebração deu lugar a um coro de reclamações e críticas por parte dos visitantes, influenciadores e até mesmo de pessoas que trabalharam na feira. A pergunta que não quer calar nas redes sociais é: o preço do ingresso está valendo a experiência?

O feedback da comunidade aponta que a edição deste ano, apesar de ter pontos positivos, como uma boa competição de cosplay e uma área de alimentação diversificada, sofreu com problemas crônicos de eventos de grande porte, potencializados pelas altas expectativas e uma comunicação falha.
O Caso Hideo Kojima: Do Sonho ao Pesadelo Burocrático
A participação do gênio criador de Metal Gear e Death Stranding, Hideo Kojima, era o ponto focal do evento. O Meet & Greet, a chance de tirar uma foto ou conseguir um autógrafo com o mestre, virou o centro das polêmicas.
- Distribuição Secreta de Pulseiras: O método de distribuição de senhas para o Meet & Greet gerou controvérsia e revolta. Segundo relatos nas redes sociais e equipes na feira, as pulseiras para o encontro foram distribuídas por volta das 6h da manhã, fora do evento. A informação da distribuição antecipada não teria sido clara, pegando de surpresa quem seguiu as informações oficiais do site, que falavam em distribuição no evento e por ordem de chegada.
- Desvantagem VIP: Visitantes que pagaram por ingressos mais caros, como o VIP, que garante acesso antecipado às 11h, se sentiram lesados, pois o limite de 200 pulseiras já havia sido esgotado horas antes da abertura das portas. O sonho de conhecer Kojima virou frustração para muitos, que viajaram de outros estados apenas para esse momento.
- A “Contenção” da Lenda: Quem conseguiu o Meet & Greet com a pulseira também relatou decepções. Houve reclamações de que os seguranças impediam os fãs de falar ou tocar em Kojima, transformando o encontro em um momento rápido e impessoal, focado apenas na foto.

O Custo da Experiência: Filas, Preços e a Crítica da Estrutura
Além das polêmicas com os convidados internacionais, o público apontou problemas estruturais e de gestão que afetaram a experiência geral:
- Filas Esmagadoras: Um dos pontos mais citados nos feedbacks é o tamanho das filas para as ativações e para jogar os lançamentos. A BGS ganhou a fama de ser um “simulador de fila”.
- Segurança Despreparada e Confusão: Houve relatos de que os seguranças não sabiam organizar o espaço e, em alguns casos, tratavam o público com descaso. Houve inclusive relatos de empurra-empurra e confusão nas filas.
- “Experiência Super Faturada”: O preço de tudo dentro da feira foi considerado “absurdo”. Muitos visitantes concluíram que, para aproveitar minimamente o evento, é necessário levar “R$400 além do ingresso”, classificando a experiência como “superfaturada”.
- Problemas Estruturais: Profissionais que trabalharam no evento relataram uma “bagunça tremenda”, citando falta de staff, kits que acabaram nos estandes e até falta de água em áreas VIPs e na sala de imprensa.

Em resumo, a BGS 2025 reforçou a sua posição como o maior ponto de encontro de games, mas a intensa frustração com a organização e os preços elevados levantou um debate importante: a feira está perdendo o foco no gamer e se tornando um evento mais voltado para a divulgação de empresas e marcas, onde a experiência de jogar e interagir com o conteúdo fica em segundo plano.
Deixe nos comentários abaixo: Na sua opinião, o que a BGS precisa priorizar para garantir que o hype do evento se traduza em uma experiência positiva e justa para a comunidade?